Neste post,
vou apresentar um pouco da arquitetura do Datazen, o que é necessário ter para
poder ser elegível a utilizar a solução e nos próximos posts, o desenvolvimento
de alguns relatórios de exemplo.
Não
vou falar de instalação neste blog, porque há dezenas de posts mostrando detalhadamente
como realizar este procedimento. Os documentos que são entregues junto do
instalador (manual da ferramenta, e um docx com as melhores praticas) também
são bem práticos para realizar a instalação e integrações, sem
maiores problemas.
O Datazen
foi adquirido pela Microsoft em abril deste ano para dar suporte a uma necessidade de usuários
on-premisses acessarem dashboards, KPIs e relatórios através de dispositivos moveis (tablets e Smartfones). Nada que já não fosse possível realizar com o Reporting Services ou Sharepoint,
mas a grande cobrança, que era do Power View em html5 pode ter sido um dos motivos para
a aquisição do Datazen.
O Power View, solução de relatórios em
silverligth, dependente do Sharepoint, só foi adequada a acesso em html5 no PowerBI, serviço de nuvem.
Dentro da empresa, tínhamos que utilizar soluções de terceiros, tipo o próprio
Datazen!
Vamos
começar falando de aquisição da ferramenta para sua empresa ou negócio. A
Microsoft no momento, não disponibiliza em sua carteira de licenças o Datazen,
se você possui pelo menos uma licença de SQL Server Enterprise, da versão 2008
em diante, e possui contrato de Software Assurence, já pode usar o Datazen. E é só
assim. Tem que se enquadrar nas duas regras, simultaneamente, e não adianta chorar...
Para baixar
a ultima versão do Datazen, que saiu a alguns dias (versão 3.0.3305) clique aqui. Essa versão já vem com umas
melhorias quanto a nome de campos no resultado de um dataset, e o suporte aos
dois eixos do MDX (na versão anterior, era necessário criar membros de medidas
para as informações, e o nome das colunas não eram editáveis, dando um certo
trabalho arrumar o dataset), mas isso vamos ver em outros posts.
Acima,
temos a arquitetura da solução. Toda a parte de autenticação pode ser feita
integrada ao Active Directory ou ADFS, e
também possui a opção de conexão externa, utilizando informações de HTTP header
ou cookie.
A camada de acesso a dados já disponibiliza clientes de conexão aos principais players de banco de dados de mercado.
Já a camada de acesso do usuário aos dashboards e KPIs é feita tanto por browser quanto por APPs disponíveis nas principais lojas (Windows Store, GooglePlay e AppleStore) gratuitamente.
A camada de acesso a dados já disponibiliza clientes de conexão aos principais players de banco de dados de mercado.
Já a camada de acesso do usuário aos dashboards e KPIs é feita tanto por browser quanto por APPs disponíveis nas principais lojas (Windows Store, GooglePlay e AppleStore) gratuitamente.
A parte de
servidor fica dividida em 4 componentes: Core Service, Data Acquisition
Service, Rendering Service e Web Applications. É possível escalar esses
componentes, onde se deve manter os três primeiros serviços no mesmo servidor e
múltiplos servidores para web applications, configurando load-balancer para
ambientes com grande número de acessos.
Abaixo uma
descrição de cada serviço:
- Repositório para os serviços do windows, usuários, KPIs, dashboards, datasets, mapas customizados, permissionamento, pacotes de customizações (brands) e cache de dados;
- Suporte para leituras de acesso instantâneo e grande número de clientes conectados;
Data
Acquisition Service
- Serviço para realizar consultas periódicas de dados externos armazenando os resultados em caches no Core Service Repository;
Rendering
Service
- Responsável em processar e renderizar os dashboards thumbnails;
Web Applications
- Web-API, baseado em REST, interface de acesso a todos os tipos de aplicações cliente (tanto o app de publicação quanto os apps de acesso para dispositivos moveis e Windows);
- Control Panel, interface de configurações e administração via browser;
- Viewer, interface de acessso a dashboards e KPIs via browser.
Falando de
segurança, é possível implementar criptografia de dados em todos os níveis do
acesso.
Todo o
repositório do Core Server é implementado em RavenDB,
banco de dados NoSQL com suporte a criptografia.
Os dados
trafegados podem ser criptografados por protocolo https.
Informações
sensíveis como credenciais, strings de conexão que são trafegadas entre
serviços podem ser tratados por certificados de segurança SSL.
Controle de
acesso aos dados por usuário podem ser implementados direto nas conexões de
dados, e os datasets podem realizar o acesso aos dados em tempo real ou
pode ser agendados para realizar a atualização em janelas de tempos diferentes
(horas, dias, semanas, etc...).
Com isso, a experiencia de acesso e utilização
pelos usuários é praticamente instantânea após o primeiro acesso.
Minha ideia
é apresentar um pouco de cada componente, sempre semanalmente.
No próximo post,
vou mostrar o acesso ao painel de controle, mostrar a parte de criação de
usuários, divisão de acesso a objetos, e outras configurações.
Mais informações sobre o Datazen, clique aqui.
Abraços
Pessoal e até a próxima!
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